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História da Dança do Ventre

Provavelmente, a dança foi a primeira forma de expressão artística criada pelo homem a fim de tentar reproduzir os movimentos dos animais e dos elementos da natureza. Desta maneira física tentar compreender o fluxo da vida, por isso a dança era uma ferramenta que possibilitava se ligar ao sagrado, sobretudo nas culturas pré-históricas, onde no início tudo era tido como sagrado, onde tudo havia sido gerado no mesmo útero, no útero da Mãe Terra.

 

A dança teve um papel importante no desenvolvimento humano, o ato de dançar contribui com nosso desenvolvimento psicológico. Sensações, emoções e sentimentos são liberados por essa arte.

 

Com pouca documentação, a Dança do Ventre originou-se em tempos muito antigos e foi a primeira forma de expressão do feminino. Com isso muitas histórias foram criadas na intenção de explicar o seu nascimento, e é valioso ter precaução no trabalho de pesquisa e muito bom senso no momento de identificar se uma informação é falsa ou verdadeira.

Uma das teorias diz que a Dança do Ventre teria suas origens em rituais religiosos do Antigo Egito, há mais de sete mil anos, onde a dança era vivenciada como forma de agraciar as divindades femininas associadas à fertilidade. Sacerdotisas egípcias dançavam nos templos em culto a Deusa Isis, celebrando a fertilidade o poder feminino.

Os movimentos artísticos só foram acrescentados com a invasão dos árabes ao território egípcio, quando a dança passou a ser comemorativa, onde se celebravam as formas de vida, a colheita, a magia, o nascimento. Mais tarde foi incluída nas festas palacianas, e por fim tornando-se  parte dos costumes do povo.

 

Outra versão para o surgimento da Dança do Ventre vem dos rituais Sumérios, a mais antiga civilização reconhecida historicamente. Eles moravam próximos aos semitas na região asiática delimitada pelos vales férteis dos rios Tigre e Eufrates, atual sul da Turquia, Síria e Iraque.

Os egípcios já dançavam nas pontas dos pés, como mostram desenhos em papiros encontrados nas Tumbas Faraônicas e seus braços e movimentos traziam significados em tributo à natureza, principalmente ao que se referia às enchentes do Nilo.

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