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A Dança do Ventre

Nas danças primitivas os movimentos eram bem diferentes dos atualmente executados, tiveram passagem pelo Antigo Egito, Babilônia, Síria, Índia, Suméria, Pérsia e Grécia, tendo como objetivo os ritos religiosos, o culto a natureza e o preparo de mulheres para se tornarem mães (Penna, 1997).

                                                                              

É comum atribuir sua origem a rituais oferecidos em templos dedicados à deusa Ísis, em agradecimento à fertilidade feminina e às cheias do rio Nilo, as quais representavam fartura de alimentos para a região; embora a Egiptologia afirme que não há registros desta modalidade de dança nos papiros - as danças egípcias possuíam natureza acrobática. É possível que alguns de seus movimentos, como as ondulações abdominais, já fossem conhecidos no Antigo Egito, com o objetivo de ensinar às mulheres os movimentos de contração do parto.

Com o tempo, foi incorporada ao folclore árabe durante a invasão moura no país, na Idade Média. Não há, contudo, abundancia de registros na sua evolução na Antiguidade.

Popularmente chamada de Dança do Ventre e no inglês americano Bellydance, o seu nome correto é Raqs el Sharqi onde a tradução do árabe para o português é Dança do Leste.

 

A Dança do Ventre é uma dança do Período Matriarcal, cujos movimentos revelam sensualidade por serem delicados e femininos. De modo que em sua forma primitiva era um ritual sagrado. Sua origem é incerta e é relacionada aos cultos primitivos da Deusa-Mãe: provavelmente por este motivo, os homens eram excluídos de seu cerimonial (Portinari, 1989).

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